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Aquecimento será devastador para Terra, indica relatório


Uma conferência internacional sobre o aquecimento global aprovou hoje um relatório final advertindo que haverá devastadoras conseqüências para a Terra e para a humanidade - do aumento da fome à extinção de espécies - caso o mundo não aja imediatamente para conter a emissão de gases causadores do efeito estufa.

Entre os desastres mais notáveis está o fim da floresta Amazônica e, em seu lugar, o surgimento de uma savana. Isso ocorreria devido a uma alteração nos regimes de chuva, que passariam a cair em menor volume e, com isso, devastariam entre 30% a 60% da floresta até o ano de 2080.

Os 400 cientistas e representantes governamentais examinaram por uma semana 29 mil dados coletados por cinco anos em todo o planeta e concluíram que cerca de 30% das espécies vegetais e animais correm o risco de desaparecer se a temperatura mundial tiver uma alta superior a 2ºC em relação à média das décadas de 1980 e 1990. Áreas que hoje sofrem escassez de chuva se tornarão ainda mais secas, aumentando o risco de fome e da disseminação de doenças. O mundo enfrentará ameaças crescentes de enchentes, tempestades e erosão das regiões costeiras. "Esse é um vislumbre de um futuro apocalíptico", estimou o grupo ambientalista Greenpeace sobre o estudo. O relatório de 21 páginas pretende ser um guia para políticas de governo. Ele é um sumário das 1.500 páginas de evidências científicas da mudança climática e do impacto que ela terá sobre as pessoas e os ecossistemas mais vulneráveis da Terra. Leia a notícia completa

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Transexual lidera protestos antiguerra nos EUA

WASHINGTON (Reuters) - Quando a ex-agente da CIA Valerie Plame testemunhou numa sessão parlamentar cheia de câmeras de TV em Washington, Midge Potts estava lá. Destacava-se numa camisa rosa em que se lia a mensagem "Impeachment de Bush já."

Ela tem sido expulsa de lugares e detida por causa de protestos contra a guerra e pela volta das tropas norte-americanas do Iraque, mas isso não desanima essa veterana da Guerra do Golfo, ex-candidata republicana ao Parlamento e transexual, batizada Mitchell Eugene Potts quando menino.

"Não devemos ter medo de expressar a nossa opinião para os nossos líderes eleitos," diz Potts, 38 anos, integrante do grupo antiguerra Código Rosa.

Agora, o alvo dela e do seu grupo são Hillary Clinton, Barack Obama e outros presidenciáveis que, segundo eles, não estão defendendo a imediata retirada das tropas no Iraque como deveriam.

"Até agora nem Obama nem Hillary são candidatos da paz," afirma a ativista. "Eles não estão mostrando que querem terminar com a guerra agora."

Os sentimentos contrários à guerra surgiram quando, ainda como Mitchell Potts, servia na Marinha norte-americana durante a Guerra do Golfo.

"Eu tinha orgulho de ser militar," afirma ela. "Mas eu me perguntava porque a gente estava lá e o que estávamos fazendo." Potts deixou a Marinha por problemas de saúde contraídos durante a guerra.

Potts divorciou-se em 2003. Foi depois da separação que ela começou a viver e a se vestir como uma mulher. "Eu sempre me senti assim. Sempre me senti como uma garotinha quando eu era criança." Do casamento, Potts tem uma filha de sete anos.

Ela começou a protestar com o grupo Código Rosa depois de iniciada a guerra no Afeganistão, antes da invasão ao Iraque.

Disputou a candidatura republicana ao Congresso pelo sudoeste do estado de Missouri. "Concorri pelo Partido Republicano pois sou uma conservadora em temas fiscais," explica Potts.
Ela foi a primeira candidata transexual no Estado. "Talvez uma em mil pessoas me disse algo preconceituoso durante a campanha." Potts terminou em terceiro, com 7 por cento dos votos.

Cerca de mil pessoas protestam contra violência no Rio




Vista geral da Igreja do Santo Sepulcro, na Velha Jerusalém, durante cerimônia do Fogo Sagrado, no sábado de Páscoa.

Cerca de mil pessoas participaram hoje pela manhã de um protesto contra a violência, na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. Os manifestantes, todos de roupas pretas, deitaram no calçadão por cerca de meia hora, simbolizando as mais de mil pessoas que morreram este ano vítimas da violência no Estado. O ato está sendo organizado pela ONG Rio de Paz.

Há menos de um mês, um trecho da Praia de Copacabana foi transformado num pequeno cemitério para lembrar as vítimas da violência no Rio. Foram cravadas na areia 700 cruzes negras, numa área de 25 metros de largura por 60 metros de comprimento. Os integrantes da ONG Rio de Paz seguravam faixas com frases de protesto, como "Luto pelo Rio", "Olho por olho e a cidade acabará cega", além de trechos do Evangelho.

Fiel penitencia-se com pedaço de cortiça coberta de vidro na cidade de Nocera Terinese, na Calábria (Itália)

Ligado, Saretta atropela, e Brasil fica perto da vitória na Davis


Flávio Saretta mostrou que acordar cedo não afeta em nada o seu tênis quando tem um jogo sério pela frente. Depois das brincadeiras na última quinta-feira sobre sua preferência por dormir um pouco mais, ele entrou em quadra totalmente focado neste sábado, surpreendeu o canadense Frederic Niemeyer desde o começo do complemento da partida entre os dois pela Copa Davis e assegurou o segundo ponto do Brasil com uma vitória por 3 sets a 1, parciais de 6-4, 6-7 (6-8), 6-2 e 6-1.

O jogo havia sido interrompido por falta de luz natural em Florianópolis quando marcava 1 set a 1 na última sexta-feira, já que, depois da "epopéia" da vitória de Ricardo Mello sobre Frank Dancevic, que durou 5 horas, o dia praticamente acabou.

No retorno, o brasileiro jogou de maneira sólida e agressiva, diminuindo e intimidando o canadense a cada game. Mas, depois de alguma resistência no terceiro set, Niemeyer sucumbiu à superioridade de Saretta na quarta parcial e pouco fez para evitar o triunfo brasileiro.

A vitória de Saretta coloca o Brasil com uma mão na vaga na repescagem para o Grupo Mundial, elite da Copa Davis, que ocorrerá em setembro. A equipe precisa de apenas mais um ponto em um dos três jogos restantes para assegurar a classificação.

Ainda neste sábado, o Brasil encara o ponto forte do Canadá: a dupla. Gustavo Kuerten e André Sá enfrentarão Niemeyer - que jogará de novo após até uma hora e meia de descanso a que tem direito - e Daniel Nestor, ex-número 1 de duplas do mundo e atual 5º melhor do ranking da ATP.

"Tem muita história pela frente ainda, a dupla é muito importante", colocou Saretta. "Tomara que eles (Kuerten e Sá) joguem o melhor tênis da vida deles. Acho a dupla deles um pouco mais forte, mas hoje o dia, a quadra, estão muito pesados, e a gente tem muita chance. Está tudo a nosso favor"

No domingo, os jogos de simples se invertem, e Saretta pega Dancevic, enquanto Mello joga com Niemeyer. Entretanto, caso o Brasil feche o confronto ainda neste sábado com uma vitória nas duplas, a escalação pode mudar - a chance de Guga atuar nas simples não foi descartada pelo capitão Francisco Costa.

O jogo
Depois do empate em sets na última sexta, Saretta entrou em quadra com tudo na manhã deste sábado, decidido a resolver a partida logo. Ele quebrou Niemeyer logo no reinício do jogo e manteve o controle o tempo todo.

Saretta atendeu ao pedido do capitão Francisco Costa, que detectou a necessidade de ser mais agressivo nos seus pontos de saque. Com isso, o brasileiro não deu nenhuma chance de reação ao canadense, que ainda foi quebrado novamente no oitavo game para fechar o set.

A partir daí, Niemeyer se desanimou, e Saretta sobrou em quadra. Depois de confirmar seu saque rapidamente, já quebrou o canadense duas vezes seguidas alternando grandes winners com erros não forçados de Niemeyer e fechou seus saques para abrir 5 a 0.

Niemeyer ainda confirmou seu serviço no sexto game para evitar levar um "pneu", mas Saretta se manteve sólido para fechar o jogo em seu saque seguinte e marcar o segundo ponto do Brasil no duelo.

Em treino equilibrado, Massa crava a pole no GP da Malásia


Em um treino classificatório marcado por constante equilíbrio, o brasileiro Felipe Massa cravou a pole position para o GP da Malásia. O piloto da Ferrari só conseguiu arrebatar o melhor tempo no último instante, depois da passagem de seus concorrentes pela linha de chegada.
Massa fez sua melhor volta no circuito de Sepang em 1min35s043. Na segunda colocação vai largar o espanhol Fernando Alonso, da McLaren, que cravou a marca de 1min35s310, seguido pelo finlandês Kimi Raikkonen, com 1min35s479, e pelo inglês Lewis Hamilton, com 1min36s045.

Na quarta pole position de sua carreira, Massa se recuperou do desempenho ruim que teve no GP da Austrália. Em Melbourne, há três semanas, ele teve problemas na caixa de câmbio de seu carro e teve de largar da última posição. Ao fazer corrida de recuperação, terminou em sexto.

O treino da manhã deste sábado também mostrou que a diferença entre os carros da Ferrari e da McLaren diminuiu bastante. Se a escuderia italiana estava com desempenho bem superior no começo do ano, os ingleses já mostram sinais de recuperação antes de permitir os rivais dispararem.

A prova disso é que Alonso, que faz sua estréia neste ano na McLaren, conseguiu se colocar entre os dois carros da Ferrari. Mais atrás, Hamilton, um estreante na categoria e que tem apenas 21 anos de idade, não seguiu a trilha e fechou o treino com sete décimos de segundo de desvantagem para seu companheiro.

"Acho que, no fim do dia, os carros da McLaren estavam bastante competitivos, e isso nos obriga a trabalhar ainda mais duro para fazer uma boa corrida amanhã", afirmou Massa, após o treino classificatório.
O treino ainda foi um espelho do que já vinha ocorrendo na pré-temporada, quando Massa foi o grande destaque. Em relação a Raikkonen, contratado para o lugar do astro Michael Schumacher, o brasileiro abriu quase meio segundo de diferença.

Outro destaque do treino foi a BMW, que colocou seus dois carros entre os dez primeiros. O alemão Nick Heidfeld, quarto na primeira etapa, vai largar em quinto lugar ao cravar o tempo de 1min36s543, enquanto o polonês Robert Kubica foi o sétimo, com 1min36s896.

Entre eles, está o alemão Nico Rosberg, da Williams, com 1min36s829. Completando as primeiras colocações, o italiano Jarno Trulli largará em oitavo, seguido pelo alemão Ralf Schumacher, ambos da Toyota, e pelo australiano Mark Webber, da Red Bull Racing.

O desempenho negativo do dia foi da Renault, equipe que ganhou os dois Mundiais de pilotos passados. O melhor da escuderia foi o finlandês Heikki Kovalainen, que largará em 11º lugar. Logo atrás, em 12º, sai o italiano Giancarlo Fisichella, que foi o vencedor em Sepang em 2006.

Outra escuderia que decepcionou e não parece encontrar solução para seus problemas aerodinâmicos é a Honda. O inglês Jenson Button vai largar apenas na 14ª colocação, enquanto o brasileiro Rubens Barrichello, que treinou com o carro reserva, vai sair do 19º lugar.