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Existem duas posições claramente opostas que, na prática, podem se entrelaçar


AS GUERRAS não existem apenas no mundo. Dentro da igreja há também uma guerra de baixa intensidade. Ela faz muitas vítimas, com os instrumentos adequados da guerra religiosa, escondidos sob palavras, não raro, piedosas e espirituais. Só para dar um exemplo pessoal: quando fui condenado pelo então cardeal Joseph Ratzinger em 1985 por causa do meu livro "Igreja: carisma e poder", foi-me imposto o que ele denominou de "silêncio obsequioso". Esse eufemismo implicava muita violência: deposição de cátedra, remoção de editor religioso da Vozes, da redação da "Revista Eclesiástica Brasileira", proibição severa de falar, dar entrevistas, escrever e publicar sobre qualquer assunto. Objetivamente "obsequioso" não possui nada de obsequioso. O mesmo ocorreu com o teólogo da libertação Jon Sobrino, de El Salvador, condenado em fevereiro deste ano. Recebeu apenas uma "notificação". Esta inocente palavra, "notificatio", esconde violência porque ele não pode mais falar, nem dar aulas, conceder entrevistas e acompanhar qualquer trabalho pastoral. O vitimado por uma condenação é "moralmente" morto, pois vem colocado sob suspeita geral, tolhido, isolado e psicologicamente submetido a graves transtornos, o que levou a alguns a terem neuroses e a um deles, famoso, perseguido por idéias de suicídio. Nós fomos, no mínimo, caçados e anulados, pois um teólogo possui apenas como instrumento de trabalho a palavra escrita e falada. E estas lhe foram seqüestradas, coisa que conhecemos das ditaduras militares. O que foi escrito acima parece irrelevante, pois é algo pessoal, mas não deixa de ser ilustrativo da guerra religiosa vigente dentro da Igreja. Nela o então cardeal Ratzinger era general. Hoje como papa é o comandante em chefe. Qual é este embate? É importante referi-lo para entender palavras e advertências do papa e a partir de que modelo de teologia e de Igreja constrói o seu discurso. Dito de uma forma simplificadora, mas real: há na igreja duas opções claramente opostas, o que não impede que, na prática, possam se entrelaçar. Face ao mundo, à cultura e à sociedade há a atitude de confronto ou de diálogo. A partir da Reforma no século 16 predominou na Igreja Católica romana a atitude de confronto: primeiro com as Igrejas protestantes (evangélicas) e depois com a modernidade. Face à Reforma houve excomunhões, e face à modernidade, anátemas e condenações de coisas que nos parecem até risíveis: contra a ciência, a democracia, os direitos humanos, a industrialização. A Igreja se havia transformado numa fortaleza contra as vagas de reformismo, secularismo, modernismo e relativismo. Missão da igreja, segundo esse modelo do confronto, é testemunhar as verdades eternas, anunciar a Cristo como o único Redentor da humanidade e a Igreja sua única e exclusiva mediadora, fora da qual não há salvação. Em seu documento de 2000, Dominus Jesus, o cardeal Ratzinger reafirma tal visão com a máxima clareza e laivos de fundamentalismo. Tudo é centralizado no Cristo. Esta atitude belicosa predominou até os anos 60 do século passado quando foi eleito um papa ancião, quase desconhecido, mas cheio de coração e bom senso, João 23. Seu propósito era passar do anátema ao diálogo. Quis escancarar as portas e janelas da Igreja para arejá-la. Considerava blasfêmia contra o Espírito Santo imaginar que os modernos só pensam erros e praticam o mal. Há bondade no mundo, como há maldade na Igreja. Importa é dialogar, intercambiar e aprender um do outro. A Igreja que evangeliza deve ela mesma ser evangelizada por tudo aquilo que de bom, honesto, verdadeiro e sagrado puder ser identificado na história humana. Deus mesmo chega sempre antes do missionário, pois o Espírito Criador sopra onde quiser e está sempre presente nas buscas humanas suscitando bondade, justiça, compaixão e amor em todos. A figura do Espírito ganha centralidade. Fruto da opção pelo diálogo foi o Concílio Vaticano 2º (1962-1965), que representou um acerto de contas com a Reforma pelo ecumenismo e com a modernidade pelo mútuo reconhecimento e pela colaboração em vista de algo maior que a própria Igreja, uma humanidade mais dignificada e uma Terra mais cuidada. Este "aggiornamento" trouxe grande vitalidade em toda a Igreja, especialmente na América Latina, que criou espaço para aquilo que se chamou de Igreja da base ou da libertação e da Teologia da Libertação. Mas acirrou também as frentes. Grupos conservadores, especialmente incrustados na burocracia do Vaticano, conseguiram se articular e organizaram um movimento de restauração, de volta à grande tradição. Este grupo foi enormemente reforçado sob João Paulo 2º, que vinha da resistência polonesa ao marxismo. Chamou como braço direito e principal conselheiro, seu amigo, o teólogo Joseph Ratzinger, elevando-o diretamente ao cardinalato e fazendo-o presidente da Congregação para a Doutrina da Fé, a ex-Inquisição. Aí se processou de forma sistemática, vinda de cima, uma verdadeira Contra-Reforma Católica. O próprio cardeal Ratzinger no seu conhecido "Rapporto sulla fede", de 1985, um verdadeiro balanço da fé, dizia claramente: "A restauração que propiciamos busca um novo equilíbrio depois dos exageros e de uma abertura indiscriminada ao mundo". Ele elaborou teologicamente a opção pelo confronto a partir de sua formação de base, o agostinismo, sobre o qual fez duas teses minuciosamente trabalhadas. Notoriamente Santo Agostinho opera um dualismo na visão do mundo e da Igreja. Por um lado está a cidade de Deus e por outro a cidade dos homens, por uma parte a natureza decaída e por outra, a graça sobrenatural. O Adão decaído não pode redimir-se por si mesmo, seja pelo trabalho religioso e ético (heresia do pelagianismo) seja por seu empenho social e cultural. Precisa do Redentor. Ele se continua e se faz presente pela Igreja, sem a qual nada ganha altura sobrenatural e se salva. Em razão desta chave de leitura, o papa Bento 16 se confronta com a modernidade, vendo nela a arrogância do homem buscando sua emancipação por próprias forças. Por mais valores que ela possa apresentar, não são suficientes, pois não alcançam o nível sobrenatural, único caráter realmente emancipador. Nela vê mais que tudo secularismo, materialismo e relativismo. Essa é também sua dificuldade com a Teologia da Libertação. A libertação social, econômica e política que pretendemos, segundo ele, não é verdadeira libertação, porque não passa pela mediação do sobrenatural. Para concluir, se o atual papa tivesse assumido uma teologia do Espírito, coisa ausente em sua produção teológica, teria uma leitura menos pessimista da modernidade. No atual momento se dá o forte embate entre essas duas opções. A Igreja latino-americana pende mais pela opção do diálogo. Esta é mais adequada à cultura brasileira que não é fundamentalista nem dogmática, mas profundamente relacional e dialogal com todas as correntes espirituais. Somos naturalmente sincréticos na convicção de que em todos os caminhos espirituais há bondade para além dos desvios e que, definitivamente, tudo acaba em Deus. Não parece ser esta a opção de Bento 16: seus discursos enfatizam a construção da Igreja em sua forte identidade para que seu testemunho seja vigoroso e possa levar valores perenes a um mundo carente deles, como se viu claramente em seu discurso aos bispos brasileiros na catedral de São Paulo. Essa Igreja é necessariamente de poucos, coisa reafirmada pelo teólogo Ratzinger em muitas de suas obras. Mas esses poucos devem ser santos, zelosos e comprometido com a missão de orientar e conduzir os muitos, sem se deixar contaminar por eles e pelo mundo. Ocorre que esses poucos nem sempre são bons. Haja vista os padres pedófilos. Por isso, a Igreja precisa renunciar a certa arrogância, ser mais humilde e confiar que o Espírito e o Cristo cósmico dirijam seus passos e os da humanidade por caminhos com sentido e vida.
LEONARDO BOFF é teólogo da libertação e escritor. Em 1985, foi condenado pelo então cardeal Joseph Ratzinger ao "silêncio obsequioso"

Evangélicos de Aparecida ignoram papa na cidade


No santuário do catolicismo do Brasil, repete-se o mesmo processo que agora o Vaticano quer reverter: o crescimento das igrejas evangélicas no maior país católico do planeta. Segundo dados do IBGE, Aparecida é apenas a 1451ª no ranking dos municípios com maior população católica, com 90,49% dos habitantes, segundo o censo de 2000.As deserções das hostes da padroeira são patentes comparando com o levantamento de 1991, quando 94,37% dos locais se identificaram como seguidores da Santa Sé. "Prefiro não saber se algum de nossos crentes foi ver a passagem do papa. Mesmo que tenha tido por curiosidade, não devia ter ido", sentencia o pastor Ferreira. Sua igreja, liderada pelo pastor midiático R.R. Soares, se manteve aberta 12h durante o fim-de-semana que Bento 16 esteve na cidade. "Não pensei em fechar, afinal, temos que atender mais de 160 pessoas que precisam de auxílio espiritual", argumenta.

Aparecida é conhecida por atrair milhares de peregrinos que a visitam e tem sua economia dependente da fé -há até um "shopping do romeiro"-, mas perde ano a ano rebanho entre sua população estável."O padre até ficou de mal de mim. Ficou sem falar comigo um ano, mas depois comprendeu minha conversão", afirma Amália Nascimento, obreira de um templo da Assembléia de Deus localizado em uma garagem da avenida Padroeira do Brasil.Seu marido cuida da unidade no santuário católico. "Eu mesmo dei aulas de catecismos para muito figurão na cidade, até para o delegado daqui. Mas foi depois que virou evangélico que encontrei paz na vida", relata César Nascimento, que há três anos cuida do templo.Já a Igreja Prestiberiana Renovada está planejando sair da fábrica em que instalou seu templo e construir ainda este ano sua primeira igreja propriamente dita em Aparecida. "Há cinco anos, dávamos culto em uma sala de 15 metros quadrados. Hoje, precisamos um lugar para 1.000 pessoas", afirma o pastor José Benedito de Almeida. Ele quer um sede para fazer frente a vizinha Adventista do Sétima Dia, com lugar maior para seus fiéis.O pastor José Benedito diz acreditar que mesmo o movimento católico Renovação Carismática, liderada pelo televisivo padre Marcelo, não deterá o crescimento dos evangélicos. "O carismático é um católico insatisfeito e tenta nos imitar", afirma.Entre as lideranças católicas, não há consenso sobre a razão da diminuição da popularidade da fé romana. A ala conservadora, alinhada com o atual papa, aponta que a Teologia da Libertação (movimento que mistura cristianismo com marxismo e foi forte nos anos 70 e 80) atrapalhou o trabalho espiritual ao acentuar muito o trabalho social. Já os progressistas da igreja criticam o distanciamento do Vaticano da população mais pobre, principalmente nas periferias das grandes cidades.Esse assunto deve ser um dos pontos centrais da 5ª Celam (Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e Caribenho), afinal, o fenômeno é continental e muitos analistass apontam o interesse dos EUA no crescimento das religiões evangélicas na região.

Massa ganha disputa contra Alonso na largada e vence GP da Espanha

O brasileiro Felipe Massa completou o fim-de-semana de domínio e venceu, neste domingo, o GP da Espanha de F-1. Foi o segundo triunfo consecutivo do piloto da Ferrari, que superou o seu companheiro Kimi Raikkonen na classificação geral mas ainda está atrás dos dois rivais da McLaren.Depois de um início inconstante de Massa, com um sexto lugar na Austrália e um quinto na Malásia, Massa já se recoloca entre os favoritos ao título e está em terceiro na classificação, com 27 pontos. A liderança é do inglês Lewis HaA vitória de Massa começou a ser desenhada na largada. O brasileiro, que saiu na pole position, teve uma disputa acirrada com o bicampeão mundial Alonso, mas levou a melhor ao dividir a primeira curva, jogando o rival para fora da pista, e tomou a liderança.Depois de jogar Alonso para o quarto lugar, Massa conduziu sua Ferrari de forma tranqüila. Aos poucos, ele aumentou a diferença para seus concorrentes da McLaren e só foi ultrapassado quando parou nos boxes para a troca de pneus e reabastecimento.Os dois pit-stops, entretanto, não alteraram a ordem dos pilotos na pista, e Massa seguiu firme até a bandeirada para conquistar a quarta vitória na carreira. O brasileiro foi seguido no pódio por Hamilton, que, aos 21 anos, obteve o quarto pódio seguido -um recorde para um estreante-, e por Alonso.O brasileiro Rubens Barrichello até ameaçou entrar na zona de pontuação. Mesmo guiando o problemático carro da Honda, ele chegou a ocupar o oitavo lugar, mas caiu de rendimento na segunda metade da prova e terminou em décimo. O seu companheiro, o inglês Jenson Button, foi o 12º.No Mundial de construtores, a McLaren abriu um pouco de vantagem, com 58 pontos contra 49 da Ferrari. A equipe italiana caiu por causa do abandono do finlandês Kimi Raikkonen na décima volta, a primeira desistência da temporada entre as duas principais escuderias da F-1.A provaO momento mais emocionante da corrida foi a largada. Na primeira curva, Massa corria pela pista interna, mas Alonso se mostrava mais rápido. Na disputa pela ponta, os carros se tocaram, e o espanhol levou a pior sendo jogado para fora da pista e caindo para o quarto lugar.No outro duelo entre Ferrari e McLaren, Hamilton foi mais rápido que Raikkonen e impediu que a escuderia italiana esboçasse uma dobradinha.A corrida tinha tudo para terminar do jeito que estava na primeira volta, mas Raikkonen sofreu um problema mecânico e abandonou na décima volta. Alonso, então, subiu uma posição e a sustentou até o pódio.Enquanto isso, Massa iniciava sua disparada na liderança que não o preocupou nem quando foi para os boxes pela primeira vez, na 19ª volta. Nesse instante, houve um princípio de incêncio por causa do vazamento de combustível, mas o problema foi contornado.Na metade da corrida, Massa já tinha 20 segundos de vantagem para Hamilton, o que foi facilmente administrado até o fim. Enquanto isso, o polonês Robert Kubica se consolidou na quarta colocação, mantendo o bom desempenho da BMW neste início de temporada.A zona de pontuação teve bastante alternância entre os pilotos. A Renault optou por fazer três pit-stops e ficou longe da briga por melhores posições. Assim, o escocês David Coulthard, da Red Bull, foi o quinto, seguido pelo alemão Nico Rosberg, da Williams.O primeiro carro da Renault a chegar foi o do finlandês Heikki Kovalainen, na sétima colocação. Ele vinha sendo seguido pelo companheiro Giancarlo Fisichella, mas o italiano teve de fazer a terceira parada a três voltas do fim e perdeu a posição para o japonês Takuma Sato, da Super Aguri. milton, com 30, seguido pelo espanhol Fernando Alonso, com 28.
A vitória de Massa começou a ser desenhada na largada. O brasileiro, que saiu na pole position, teve uma disputa acirrada com o bicampeão mundial Alonso, mas levou a melhor ao dividir a primeira curva, jogando o rival para fora da pista, e tomou a liderança.Depois de jogar Alonso para o quarto lugar, Massa conduziu sua Ferrari de forma tranqüila. Aos poucos, ele aumentou a diferença para seus concorrentes da McLaren e só foi ultrapassado quando parou nos boxes para a troca de pneus e reabastecimento.Os dois pit-stops, entretanto, não alteraram a ordem dos pilotos na pista, e Massa seguiu firme até a bandeirada para conquistar a quarta vitória na carreira. O brasileiro foi seguido no pódio por Hamilton, que, aos 21 anos, obteve o quarto pódio seguido -um recorde para um estreante-, e por Alonso.O brasileiro Rubens Barrichello até ameaçou entrar na zona de pontuação. Mesmo guiando o problemático carro da Honda, ele chegou a ocupar o oitavo lugar, mas caiu de rendimento na segunda metade da prova e terminou em décimo. O seu companheiro, o inglês Jenson Button, foi o 12º.No Mundial de construtores, a McLaren abriu um pouco de vantagem, com 58 pontos contra 49 da Ferrari. A equipe italiana caiu por causa do abandono do finlandês Kimi Raikkonen na décima volta, a primeira desistência da temporada entre as duas principais escuderias da F-1.A provaO momento mais emocionante da corrida foi a largada. Na primeira curva, Massa corria pela pista interna, mas Alonso se mostrava mais rápido. Na disputa pela ponta, os carros se tocaram, e o espanhol levou a pior sendo jogado para fora da pista e caindo para o quarto lugar.No outro duelo entre Ferrari e McLaren, Hamilton foi mais rápido que Raikkonen e impediu que a escuderia italiana esboçasse uma dobradinha.A corrida tinha tudo para terminar do jeito que estava na primeira volta, mas Raikkonen sofreu um problema mecânico e abandonou na décima volta. Alonso, então, subiu uma posição e a sustentou até o pódio.Enquanto isso, Massa iniciava sua disparada na liderança que não o preocupou nem quando foi para os boxes pela primeira vez, na 19ª volta. Nesse instante, houve um princípio de incêncio por causa do vazamento de combustível, mas o problema foi contornado.Na metade da corrida, Massa já tinha 20 segundos de vantagem para Hamilton, o que foi facilmente administrado até o fim. Enquanto isso, o polonês Robert Kubica se consolidou na quarta colocação, mantendo o bom desempenho da BMW neste início de temporada.A zona de pontuação teve bastante alternância entre os pilotos. A Renault optou por fazer três pit-stops e ficou longe da briga por melhores posições. Assim, o escocês David Coulthard, da Red Bull, foi o quinto, seguido pelo alemão Nico Rosberg, da Williams.O primeiro carro da Renault a chegar foi o do finlandês Heikki Kovalainen, na sétima colocação. Ele vinha sendo seguido pelo companheiro Giancarlo Fisichella, mas o italiano teve de fazer a terceira parada a três voltas do fim e perdeu a posição para o japonês Takuma Sato, da Super Aguri.

“Privatização só trouxe perdas para o transporte ferroviário”


A Federação Nacional Independente dos Trabalhadores Sobre Trilhos (Fnitst/CUT) e o Movimento Nacional Contra a Extinção da Rede Ferroviária Federal (RFFSA) e pela Reestatização das Ferrovias divulgaram uma “Carta aos brasileiros”, onde defendem a retomada do patrimônio público e esclarecem “o que não foi dito sobre o setor no Brasil”. Segundo o documento, só a Companhia Vale do Rio Doce deve à RFFSA R$ 1 bilhão.
Na Carta, a Federação denuncia que, com a edição da Medida Provisória 283, que reestrutura o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), se tenta liquidar de vez com a RFFSA, criando nesta autarquia uma diretoria de transportes ferroviários que ficaria responsável por dar continuidade à privatização do setor.
“A primeira tentativa ocorreu no final de 2005 com a edição da MP 245, derrubada na Câmara dos Deputados, depois de intensa mobilização dos ferroviários e da sociedade. Agora, a pretexto de reestruturar o Dnit, o governo embute na MP 283 todo o conteúdo da medida provisória que foi derrotada na Câmara”, adverte a Fnitst. A entidade lembra que as medidas privatistas, “sempre vêem acompanhadas por matérias publicadas em grandes veículos de comunicação, apoiadas em dados que não expressam a realidade”.
“Estamos propondo ao governo Lula a retomada do sistema ferroviário brasileiro, criminosamente entregue com as ‘privatizações’ a partir de 1996, no governo de FHC. Além da Carta, detalhando o desmonte que os consórcios fizeram em toda rede, em nível nacional, estamos realizando audiências públicas na Câmara e no Senado, mobilizando a opinião pública para dar um basta e devolver ao Brasil os trilhos do desenvolvimento, pois a privatização só trouxe perdas e danos às ferrovias ”, declarou o coordenador nacional da Fnitst, Roque José Ferreira, funcionário da RFFSA há 25 anos.
Segundo Roque, inúmeras empresas devem à Rede Ferroviária recursos que, investidos no setor, contribuiriam para a sua retomada: “Somente a Vale deve pagar R$ 1 bilhão à RFFSA. Só que a direção da Vale está se negando a desembolsar o dinheiro, sob a alegação de que a dívida foi contraída em parceria no transporte de carga compartilhada antes das ‘privatizações’. O fato é que a dívida ainda não foi paga, porque se a Vale ficou com o patrimônio da estatal por que razão não vai honrar suas dívidas? Queremos que se faça justiça”. Diante de tamanhos abusos, Roque esclareceu que a entidade está trabalhando para que seja criada uma CPI que apure os desmandos das privatizações realizadas durante o desgoverno do PSDB. “Quermos passar uma borracha em todo esse desmonte e retomar o patrimônio público para o povo brasileiro”, enfatizou.
Contra a desinformação e a manipulação da mídia privatista, os trabalhadores lembram que a RFFSA tem um patrimônio arrendado de cerca de R$ 40 bilhões e que o valor do patrimônio da RFFSA não sofre correções desde a desestatização (1996). Segundo a Federação, “este patrimônio rende à RFFSA R$ 340 milhões por ano de arrendamento e nem todas operadoras pagam, como a Novoeste. É um patrimônio constituído de 48.000 vagões, 1.700 locomotivas e 26.000 quilômetros de linha abrangendo todo o território nacional, além de terrenos, edifícios, casas, complexos de oficinas, etc, no interior e nos centros das cidades”.
A Fnitst alerta que existem mais de 30 mil ações trabalhistas “provocadas pelas demissões de mais de 35 mil empregados pelas concessionárias privadas” que geraram um passivo estimado em R$ 6,5 bilhões de reais. O que não é dito, “é que FHC emprestou do Banco Mundial U$ 750 milhões de dólares para ‘fazer a privatização da RFFSA’ e alocando este empréstimo como um passivo da empresa, quando deveria ser creditado à União”.
Há três anos propondo soluções ao governo, a entidade denuncia que encontra enormes resistências dentro do Ministério dos Transportes. “O que não é dito que as concessionárias privadas já abandonaram 10.000 km de linha, 300 locomotivas e mais de 3.000 vagões formando um passivo patrimonial da ordem de U$ 8 bilhões de dólares com a RFFSA! A malha ferroviária da RFFSA ficou reduzida a apenas 16.000 km, voltando a situação do período imperial”, protesta a Federação.
O documento, , Fnitst, defende a necessidade de ser levado em conta o valor estratégico da Malha Ferroviária para uma empresa de Logística, que abrange todo o território nacional ligando os grandes produtores aos principais portos e consumidores do país e do mundo. “A falência da Brasil Ferrovias S/A, que ocupou páginas e páginas nos principais jornais do país, e da qual o BNDES é o maior acionista, seguido da Previ e Funcef, é a demonstração mais cabal da falência das privatizações da malha ferroviária nacional”, enfatiza.
Os trabalhadores concluem ressaltando que “o governo Lula dispõe de todos os instrumentos jurídicos necessários para cumprir a lei: deve decretar a caducidade dos contratos de concessão de todas as operadoras privadas que não estão cumprindo suas obrigações e ajudando a provocar o apagão logístico no setor de transportes, causando danos irreparáveis à Nação”.

Entre esperança e temor, católicos aguardam fala do papa no país


Entre as missas e pronunciamentos que Bento 16 deverá fazer no Brasil, em maio, o último discurso é considerado o mais emblemático, pois inaugurará os trabalhos da 5a Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, em Aparecida. O evento definirá as diretrizes da Igreja na região para a próxima década.
O papa chega a São Paulo dia 9. No último dia da visita, 13, em Aparecida, fará um pronunciamento de cerca de uma hora aos 162 bispos da Conferência, além de outras 100 pessoas, incluindo especialistas, leigos, religiosos e convidados, que darão continuidade ao evento até dia 31.
A conferência geral, cujas conclusões precisam ser aprovadas pelo papa, analisa a vida da Igreja na região, além de identificar problemas comuns e soluções. O discurso inaugural de Bento 16 direcionará os trabalhos, marcando as posições de Roma.
"A maioria dos religiosos e dos bispos no país, que são mais conservadores, acha que o papa vai ler as normas oficiais e que é só segui-las", disse na quinta-feira o sociólogo e professor do Departamento de Sociologia da PUC-SP Luiz Eduardo Wanderley.
"Mas, se você pegar o pessoal das pastorais, ONGs, movimentos populares, eles acham isso também, mas têm a esperança de que ele abra algum canal (...) Na América Latina, justamente pela tradição das pastorais, sempre há uma expectativa de alguma coisa nova, diferente."
Nesta semana, Wanderley deu uma palestra na PUC sobre a 5a Conferência Geral e a visita de Bento 16 ao Brasil, ao lado do teólogo e ouvidor da universidade, Fernando Altemeyer Junior.
"Se ficar em um discurso muito pequeno, não vai entusiasmar ninguém. Estamos entre o temor e a esperança", disse Altemeyer. "Temor pelo mesquinho, de ficarmos assim medíocres porque não há um desafio grande, ou a esperança, de trazer um desafio."
ECOLOGIA E MIGRAÇÃO
O tema da conferência --"Discípulos e missionários de Jesus Cristo, para que nele nossos povos tenham vida"-- foi escolhido pelo papa e deve constar do discurso. Porém, para Wanderley, seria interessante ouvir do papa uma exortação pelo perdão da dívida externa aos países pobres da região ou até mesmo perdão pelos males que a Igreja causou aos índios e escravos no período de colonização.
"Alguma coisa nessa linha seria muito positivo, mas é difícil porque ele não conhece muito a realidade nossa e por isso deve ficar no geral mesmo", disse Wanderley.
Para o sociólogo, o tema com mais chance de ganhar espaço no pronunciamento de Bento 16 é a preocupação ambiental, como aquecimento global e Amazônia.
"Acho que isso ele está acompanhando, pode sair alguma coisa nesse sentido. E pelo menos uma frase ou duas do compromisso da Igreja com os pobres, mesmo que não seja muito sólido", disse.
Para Altemeyer, a aposta seria Bento 16 falar da questão da Aids e da migração, que apesar de ser um tema externo à igreja, mexe com a religiosidade de milhares de pessoas que atravessam fronteiras pela América Latina.
"Mas não dá pra saber de fato qual será a ênfase", disse Altemeyer. "Como grande intelectual, talvez ele faça como é do gosto dele (...) talvez mais filosófico e não tão pragmático."
A primeira Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe aconteceu no Rio de Janeiro, em 1955. As três outras, que contaram com a presença de papas na inauguração, ocorreram em Medellín (Colômbia), em 1968, Puebla (México), em 1979, e Santo Domingo (República Dominicana), em 1992.
Como exemplo da importância das conferências, o arcebispo nomeado de São Paulo e secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Odilo Pedro Scherer, citou a de Medellín durante uma coletiva nesta semana.
"Refletiu-se sobre as ditaduras, falta de liberdade democrática, o anseio pela liberdade. A Igreja se fez porta-voz destes anseios", disse na quarta-feira.
"Aparecida chega com um contexto novo, mudanças religiosas e políticas muito acentuadas (...) Como a Igreja quer se posicionar diante disto?"

Explosões deixam dezenas de mortos no Iraque

A explosão de um carro-bomba matou pelo menos 40 pessoas e feriu 128 numa estação de ônibus lotada perto de um santuário xiita na cidade sagrada de Kerbala, no Iraque, neste sábado, conforme fontes da polícia e de hospitais.
Em Bagdá, a polícia informou que um carro-bomba explodiu perto de um posto de controle na ponte de Jadriyah, matando dez pessoas, deixando 15 feridos e queimando vários veículos no segundo grande ataque contra uma ponte na capital nos últimos três dias.
Já na cidade de Basra, forças britânicas na sexta-feira mataram oito homens armados que estavam instalando minas terrestres em uma área onde quatro soldados britânicos e seu tradutor foram mortos no início deste mês, na explosão de uma bomba ao longo da estrada, que destruiu o veículo blindado em que viajavam, informou o Exército britânico neste sábado.
"Eu de repente ouvi uma explosão horrível. Nunca imaginei que Kerbala tivesse uma explosão daquele tamanho porque é uma cidade segura", disse Ali Mussawi, 30, dono e uma loja a 50 metros do local da explosão.
Um pouco depois, a polícia iraquiana deu tiros para o ar para dispersar grupos de manifestantes que acusavam autoridades locais de não conseguirem garantir a segurança. Helicópteros norte-americanos sobrevoavam a região, uma das mais sagradas do Iraque.
Uma fonte da polícia estimou o número de mortos em Kerbala em 65. Mas Khaled al-Rubaie, diretor de mídia do hospital al-Husseini, afirmou que 41 pessoas haviam sido mortas, e 128, feridas, várias delas mulheres e crianças.

Brasil quer integrar formalmente projeto do Banco do Sul

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse no sábado que o Brasil quer integrar-se formalmente ao projeto do Banco do Sul, que foi anunciado anteriormente por Venezuela e Argentina.
Na sexta-feira, representantes da Argentina, Venezuela, Bolívia e Equador se reunirão com Mantega para discutir o processo de formação do banco.
"Para nós, tem que ser um banco de desenvolvimento", disse Mantega a jornalistas.
O ministro comentou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está esperando convite formal da Argentina e Venezuela para unir-se ao projeto.

Na nova internet, os computadores poderão compreender o significado de textos e imagens para divinha o que você quer


Em 1989, o físico inglês tim berners-Lee trabalhava como pesquisador no Cern, um laboratório de partículas físicas próximo de Genebra. Naquele ano, Berners-Lee mandou para seus chefes no instituto um relatório aparentemente incompreensível, com o título Information Management: a Proposal (Gestão de Informação: uma Proposta). Ele descrevia o que imaginava ser uma rede mundial de computadores, a World Wide Web. Berners-Lee falava de textos interligados por hyperlinks. Você clicaria em um link - podia ser uma palavra, imagem ou ícone - e seria direcionado para outras páginas. Seus superiores responderam ao relatório com o seguinte comentário: "Vago, mas instigante". Berners-Lee continuou sua pesquisa. Em 1991, a idéia ganhou forma. Nascia a internet. Berners-Lee assegurou seu lugar na História como o homem que revolucionou o mundo das comunicações. Menos de 20 anos depois, ele quer fazer outra revolução.
A nova proposta de Berners-Lee é criar uma internet mais inteligente. A idéia já ganhou nome: web 3.0. Seria um terceiro passo na evolução da internet. Para entender esse passo, é preciso lembrar como a internet evoluiu. Em 1994, havia apenas 10 mil páginas na rede virtual. Naquele tempo, somente os responsáveis por uma página podiam colocar informação na web. Foi a era dos grandes portais, como Yahoo!, Aol e Uol. A web era um repositório quase infinito de conteúdo, mas um conteúdo unidirecional. Hoje, se considera que essa era a web 1.0. Com o tempo, a internet deixou de ser uma estrada de mão única. Nos últimos anos, os sites de maior sucesso têm sido os que permitem que os usuários coloquem no ar o próprio conteúdo. A Wikipédia virou o grande símbolo dessa transformação. É uma enciclopédia em que os verbetes são criados e editados pelos usuários. O YouTube é outro exemplo. Os internautas postam seus vídeos. A sabedoria das massas virou a chave na rede, então batizada de web 2.0.

Com todo mundo participando, ganharam importância as ferramentas que permitem encontrar, no meio do caos de informações, aquilo que é relevante para o usuário. Uma das saídas é adotada pelo site de fotos Flickr. No Flickr, qualquer pessoa pode publicar suas fotos. Quando as coloca no ar, ela preenche uma espécie de etiqueta virtual, com palavras que descrevam o assunto relacionado àquelas imagens. Se você postar fotos de seu novo poodle, pode escrever as palavras "cachorro", "totó", "poodle" e o nome do bicho. Isso ajuda outra pessoa, que pesquise com alguma dessas palavras, a encontrar as fotos de seu poodle. Parece pouco, mas isso tornou possível identificar uma foto em meio a milhares de outras. No entanto, a pessoa que procura fotos ainda tem de tentar adivinhar quais palavras-chave estão ligadas ao assunto que está pesquisando. A ambição de Berners-Lee é criar um sistema em que o computador entenda o que você quer e faça a busca por você. Essa seria a essência da web 3.0.
Parece precipitado falar em web 3.0 se a maioria dos internautas ainda nem entendeu direito o conceito de web 2.0. Mas uma corrente crescente de estudiosos identifica a web 3.0 como uma rede em que os computadores entendem semântica. Eles compreenderiam o significado das palavras que usamos na rede. Fariam associações de idéias a partir delas. Mesmo que você não saiba digitar exatamente o que quer em um site de busca ou de compras on-line, os computadores daquele serviço interpretariam seus pedidos e levariam você até os sites ou produtos que realmente lhe interessam. Os primeiros passos nessa direção já foram dados por alguns sites, como a livraria on-line Amazon. Se você compra regularmente na Amazon, os computadores do site interpretam suas preferências e arriscam palpites sobre livros que você gostaria de ler.

O que pode vir a ser a web 3.0 é vislumbrado por alguns serviços on-line em desenvolvimento. Um deles é um buscador da Radar Networks, uma pequena empresa de São Francisco, na Califórnia. Um buscador comum, como o Google, encontra milhões de sites a partir de uma ou mais palavras-chave que você tecla. O computador da Radar avaliaria a relevância dos sites, a partir do conteúdo de cada página. Se você teclar "São Paulo" e "time" em busca de informações sobre o clube no Google, ele apresentará todos os sites que contenham essas palavras. Mas não vai indicar aqueles que falam do São Paulo Futebol Clube e não usam a palavra "time". Já o buscador da Radar entraria em cada site e "compreenderia" quando o assunto é futebol. Com isso, ele saberia se a página trata de São Paulo como time ou cidade. E apresentaria para você os sites com mais informações sobre o time. Outro serviço rumo ao 3.0 é o Joost, um site criado por Janus Friis, um dinamarquês de 30 anos, e Niklas Zennström, um sueco de 40. Eles pretendem destronar o YouTube com um site que analisa suas preferências e indica programas de TV para você.
Um experimento promissor também é um sistema de computadores chamado KnowItAll, desenvolvido pela Universidade de Washington. Uma das tecnologias desse sistema é o Opine, um programa que avalia hotéis. Como ele faz isso? A partir dos comentários deixados pelos hóspedes desses hotéis. Os pesquisadores do KnowItAll selecionaram um grupo de estudantes, que visitaram vários hotéis. Em uma página da internet, eles postavam, como em um blog comum, comentários sobre sua estadia. O computador do KnowItAll lia os textos e "entendia" o que cada estudante tinha dito sobre os quesitos temperatura do quarto, conforto da cama e preço. Depois, o computador comparou as avaliações dos estudantes, tentando adivinhar quais tinham gostos similares. Com essas informações, o sistema era capaz de recomendar, em determinada cidade, qual o melhor hotel para cada estudante.

Alguns estudiosos de peso não acreditam no potencial da web 3.0. "Esse nível de inteligência artificial, com máquinas pensando em vez de seguir simples comandos, tem encantado pesquisadores por mais de meio século", disse o jornalista John Markoff, num artigo que virou referência para os céticos. Segundo eles, a primeira dificuldade é desenvolver programas que permitam ao computador ler e compreender textos com sutilezas de interpretação. Qualquer pessoa que usa um tradutor automático sabe que a essência do texto principal pode ser preservada, mas nuanças de estilo, sinônimos e palavras ambíguas são problemáticos.
Os defensores da web 3.0 dizem que os avanços nessa área são rápidos. Mesmo assim, esse estágio só será atingido daqui a dez anos. Hoje, Berners-Lee lidera um grupo de pesquisa chamado W3C, que atua no Massachusetts Institute of Technology (MIT). O W3C reúne cientistas em busca de novas tecnologias que possam ser usadas de modo padronizado. Querem construir essa internet inteligente, administrada por sistemas que saibam ler e escrever. A expressão "vago, mas instigante", que os chefes de Berners-Lee usaram há 18 anos, é novamente aplicável.


Dois helicópteros britânicos caem no Iraque, 35 mortos em Bagdá

Trinta e cinco pessoas foram mortas numa série de atentados neste domingo em bairros xiitas de Bagdá, e dois helicópteros britânicos caíram perto da capital iraquiana, provavelmente depois de uma colisão acidental, matando duas pessoas.Mais de 40 pessoas morreram em todo o Iraque, entre elas 18 num duplo atentado com carro-bomba em Bagdá, num momento em que o plano de segurança para a capital iraquiana entra na sua nona semana.Algumas horas depois, a explosão de um ônibus-bomba na beira de uma estrada de Karrada, um bairro do centro da capital, matou 11 pessoas e feriu outras 18, segundo fontes dos ministérios da Defesa e do Interior.O primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki, denunciou em comunicado os "grupos terroristas que têm como alvos importantes instituições civis e inocentes".Estes grupos "comprovam assim seu fracasso em enfrentar nossas forças armadas", acrescentou o premier.As autoridades americanas e iraquianas têm dificuldades para conter a violência, apesar do plano de segurança lançado em 14 de fevereiro que prevê a chegada de 30.000 soldados americanos suplementares ao Iraque e a mobilização de 90.000 militares americanos e iraquianos em Bagdá daqui ao mês de junho.Este plano está sendo progressivamente ampliado a outras regiões.Ao norte de Bagdá, dois helicópteros britânicos caíram neste domingo pela manhã, deixando dois mortos e um ferido grave, "todos eles soldados britânicos", frisou em Londres o ministro da Defesa Des Browne.Browne destacou que segundo os "primeiros relatórios", a queda é o resultado "de um acidente, e não de um ataque rebelde".As forças americanas haviam anunciado anteriormente que dois helicópteros americanos tinham provavelmente se chocado acidentalmente.Assim, o número de militares britânicos mortos no Iraque desde o início da invasão, em março de 2003, chega a 142.Na manhã deste domingo, dois carros-bombas explodiram no bairro de Al-Churta, em Bagdá, o primeiro perto de um restaurante e o segundo num mercado. O duplo atentado matou dez homens, cinco mulheres e três crianças, e deixou 35 feridos, segundo o hospital Yarmuk, a oeste de Bagdá.No norte da capital, um camicase acionou os explosivos que carregava dentro de um microônibus, matando seis pessoas e ferindo outras dez.Esta série de ataques acontece no dia seguinte a uma onda de violência que deixou mais de 60 mortos em atentados suicidas em Bagdá e na cidade santa xiita de Kerbala.Em um novo balanço divulgado neste domingo, as autoridades de Kerbala, ao sul de Bagdá, listaram 42 mortos e 224 feridos.Em Mossul (370 km ao norte de Bagdá), dois ataques com caminhão-bomba contra uma base do exército iraquiano deixaram quatro mortos e 16 feridos. Além disso, a explosão de um artefato na passagem de uma patrulha militar iraquiana feriu pelo menos quatro soldados, segundo a polícia.Em Baiji (200 km ao norte de Bagdá), dois policiais foram mortos no ataque do comboio de um general do exército iraquiano, que foi levemente ferido durante a ação.Um policial também morreu num ataque em Tikrit (180 km ao norte de Bagdá), e um homem e uma mulher foram mortos num tiroteio em Iskandariyah (60 km ao sul de Bagdá).Em Suleimaniyah (330 km ao norte da capital), os corpos de seis motoristas de caminhões-tanques que transportavam petróleo, entre eles cinco iranianos, foram descobertos neste domingo, no dia seguinte a uma emboscada dos rebeldes perto da fronteira iraniana.

Massa vence no Bahrein em prova sem erros e se recupera na F-1


A temporada da Fórmula 1, na prática, começou para Felipe Massa neste domingo. Depois de resultados adversos nas duas primeiras etapas do ano, com dificuldades e erros na Austrália e Malásia (6º e 5º lugares), o brasileiro da Ferrari venceu o Grande Prêmio do Bahrein com uma prova irretocável e restaura assim o status de um dos favoritos ao título, tão comentado nos testes de preparação ao campeonato.
Massa teve um final de semana perfeito no Bahrein, dominando as disputas no circuito de Sakhir desde o treino de classificação até a prova deste domingo."O resultado das primeiras duas corridas não era o que eu esperava. Algo estava faltando, tive alguns pequenos erros. Desta vez nós conseguimos colocar tudo junto", comentou Massa após a vitória na terceira etapa da temporada.A segunda colocação ficou com o novato Lewis Hamilton, que sobe ao pódio pela terceira vez consecutiva. O piloto da McLaren pressionou Massa na largada, defendeu a posição em duelo com Raikkonen no começo e garantiu pontos preciosos na disputa pela primeira colocação do Mundial de F-1.A terceira colocação ficou com Kimi Raikkonen, companheiro de Massa na Ferrari, outro piloto que mantém a rotina de pódios na temporada. O espanhol Fernando Alonso, por sua vez, enfrentou dificuldades no Bahrein e terminou apenas na quinta posição.Na prova, Alonso, que chegou ao Bahrein como líder isolado do Mundial de Pilotos, não conseguiu ganhar posições na largada (saiu em 4º) e ainda perdeu uma colocação em disputa de pista com a BMW de Nick Heidfeld.Com o resultado deste domingo, o Mundial de Pilotos agora tem liderança tripla, dividida entre Alonso, Raikkonen e Hamilton, todos com 22 pontos. Massa aparece em seguida, com 17 pontos, dois à frente de Heidfeld.
"Quem diria que estaríamos empatados nós três na frente após três corridas. Quando começou a temporada, pensávamos que eles (Ferrari) estavam em outra galáxia", comentou Alonso sobre a acirrada disputa pela liderança.Ao contrário da Malásia, quando perdeu a liderança da prova logo na primeira curva, Massa fez uma largada cuidadosa no Bahrein, resistiu à pressão de Hamilton e sustentou a ponta. Ainda na primeira volta, um acidente entre Jenson Button e Scott Speed forçou a entrada do Safety Car na pista. Na relargada, Massa voltou a mostrar segurança e consolidou a condição de primeiro colocado.O piloto brasileiro realizou duas paradas nos boxes durante a prova no Bahrein, ambas depois de Hamilton, seu principal adversário na corrida. Massa contou com o trabalho eficiente da Ferrari na troca de pneus e reabastecimento e voltou à pista na frente do rival da McLaren nas duas oportunidades.Rubens Barrichello, o outro brasileiro da categoria, terminou a prova na 13ª colocação, a uma volta de Massa. Mesmo distante da briga pelos primeiros lugares, Barrichello conseguiu como alento desempenho muito superior em relação a seu companheiro de Honda, Jenson Button, que abandonou ainda na primeira volta depois de um acidente.

Miss Brasil 2007



Veja as 27 candidatas ao Miss Brasil


Neste ano, a apresentação é de Nayla Micherif, Miss Brasil 1997, e de Guilherme Arruda, apresentador do Band Esporte Clube. A vencedora será coroada pela atual Miss Brasil, a gaúcha Rafaela Zanella, 20. O evento terá ainda a participação do cantor Paulo Ricardo.A coroa da vencedora foi idealizada pelo design de jóias Ricardo Vieira e o figurino é coordenado pelo estilista Marcelo Sommer, que também assina o tradicional manto recebido no momento da coroação --que, extinto há três anos, agora volta à cena.

As 27 candidatas se apresentarão com cinco tipos de trajes: gala (do estilista mineiro Alexandre Dutra), típico (cada modelo apresenta seu figurino), biquíni (Blue Man), casual (Juliana Jabour) e maiô (Beach Couture by Vanda Jacintho). A equipe de Ilustrada da Folha Online viu as fotos e escolheu seis favoritas. As modelos representam os seguintes Estados: Paraná, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Amazonas, Rio Grande do Sul e São Paulo.Para treinar as candidatas, a organização do concurso trouxe dos EUA o coreógrafo Scott Grossaman, que trabalhou no filme "Miss Simpatia", estrelado por Sandra Bullock. Durante a semana, as candidatas ficarão concentradas num hotel no Rio e seguirão uma agenda de ensaios.

Deputado Mão Branca vira celebridade na Câmara após proibição de chapéu


A polêmica em torno do chapéu de couro que utiliza para circular na Câmara tornou o deputado Edigar Mão Branca (PV-BA) uma celebridade na Casa Legislativa da noite para o dia. De ontem para hoje, o deputado disse que já recebeu mais de 200 e-mails de eleitores, além de telefonemas de apoio ao uso do acessório.Por onde passa, o deputado é abordado por curiosos e jornalistas, rotina antes pouco comum na vida do parlamentar de primeiro mandato. Mão Branca também recebeu a solidariedade de colegas que assim como ele adotam um estilo diferente do formal. Frank Aguiar (PTB-SP), que utiliza rabo de cavalo, afirmou que a Câmara tem outros assuntos relevantes para discutir do que a roupa dos parlamentares, mas admitiu que se a nova norma proibir os cabelos compridos, suas fãs terão que se acostumar porque ele não vai desobedecer as regras da Casa. "Se mandarem, eu corto o cabelo", disse.

A polêmica se estabeleceu porque ontem a Mesa Diretora da Câmara decidiu que irá baixar um ato que impede Mão Branca de usar o chapéu de vaqueiro, por considerar um desrespeito a Casa. Até o momento, no entanto, o ato não foi publicado.A Folha Online apurou que há uma possibilidade de recuo diante da repercussão do caso, mas não na decisão de obrigar o deputado a dispensar o acessório. A Mesa estaria estudando uma forma amigável de convencê-lo a tirar o chapéu, que não por meio de imposição.O presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), demonstrou hoje surpresa com a repercussão que o assunto vem causando. "Não é um tema que creio deva merecer atenção para ser notícia nacional. É um assunto interno da Casa", afirmou. Segundo ele, a idéia é de editar um ato normativo sobre a roupa dos parlamentares é para tornar mais claras as regras da Casa para os novatos."Como a interpretação do regimento nem sempre é fácil de ser feita, principalmente para os deputados de primeira legislatura, e até mesmo para o presidente, e difícil interpretar, decidimos que vai haver uma atualização, um ordenamento, que irá incluir decisões que outros presidentes já tomaram", disse. No passado, a Câmara já impediu um deputado de usar bombacha no plenário.No que depender de Mão Branca, no entanto, o assunto ainda vai render. Ele disse que não pretende abandonar o chapéu, mas que se isso for inevitável irá comparecer as sessões de terno e gravata de couro.

Curiosidade do Mar -Tubarão cobra


Tubarão-cobra (anguineus de Chlamydoselachus) é uma espécie de Tubarão da família de Chlamydoselachidae.
Esta espécie que se julgava especie inexistente tem aproximadamente dois metros de comprimento e habita águas de profundidades que vão desde 600 m o M. 1000.
Tem uma importância do economica reduzida .
Uma unidade fêmea foi filmada em 24 de janeiro de 2007 em uma aparência do raríssima em águas profundas pequenas da costa de Japão, ao lado da cidade a Shizuoka. Entretanto, o espécime morreu certas horas após sua captura.

Aquecimento será devastador para Terra, indica relatório


Uma conferência internacional sobre o aquecimento global aprovou hoje um relatório final advertindo que haverá devastadoras conseqüências para a Terra e para a humanidade - do aumento da fome à extinção de espécies - caso o mundo não aja imediatamente para conter a emissão de gases causadores do efeito estufa.

Entre os desastres mais notáveis está o fim da floresta Amazônica e, em seu lugar, o surgimento de uma savana. Isso ocorreria devido a uma alteração nos regimes de chuva, que passariam a cair em menor volume e, com isso, devastariam entre 30% a 60% da floresta até o ano de 2080.

Os 400 cientistas e representantes governamentais examinaram por uma semana 29 mil dados coletados por cinco anos em todo o planeta e concluíram que cerca de 30% das espécies vegetais e animais correm o risco de desaparecer se a temperatura mundial tiver uma alta superior a 2ºC em relação à média das décadas de 1980 e 1990. Áreas que hoje sofrem escassez de chuva se tornarão ainda mais secas, aumentando o risco de fome e da disseminação de doenças. O mundo enfrentará ameaças crescentes de enchentes, tempestades e erosão das regiões costeiras. "Esse é um vislumbre de um futuro apocalíptico", estimou o grupo ambientalista Greenpeace sobre o estudo. O relatório de 21 páginas pretende ser um guia para políticas de governo. Ele é um sumário das 1.500 páginas de evidências científicas da mudança climática e do impacto que ela terá sobre as pessoas e os ecossistemas mais vulneráveis da Terra. Leia a notícia completa

Mudança climática ameaça maravilhas da natureza
Aquecimento global pode extinguir 30% das espécies
Vale do Silício muda foco para combater aquecimento global

OMS prevê aumento de má nutrição e doenças devido à mudança climática
Europa considera urgente um acordo global contra os gases do efeito estufa
ONU alerta que aquecimento global pode extinguir 30% das espécies
Painel da ONU faz advertência grave sobre aquecimento global
Merkel ratifica propósito de envolver G8 na proteção do clima
Aquecimento será devastador para Terra, indica relatório Agência Estado painel define relatório sobre impacto e adaptação às mudanças climáticas
Especialistas discutem sobre formulação de relatório do clima
Conselho de Segurança da ONU debaterá pela primeira vez mudança climática
WWF denuncia impacto de mudanças climáticas em dez paraísos naturais
Mudança climática ameaça maravilhas da natureza, diz WWF
Gelo do mar do Ártico fica perto de recorde negativo n inverno
Marte também sofre mudança climática com aumento de temperatura média Marte também vive o seu 'aquecimento global', diz estudo
Especialistas desaconselham tratar aquecimento como "desastre"
Bush mantém discurso sobre aquecimento global, contrariando Suprema Corte Decisão da Suprema Corte não muda posição de Bush sobre clima Bush sofre derrota na Suprema Corte em caso sobre gases-estufa
Aquecimento global em pauta BR

Transexual lidera protestos antiguerra nos EUA

WASHINGTON (Reuters) - Quando a ex-agente da CIA Valerie Plame testemunhou numa sessão parlamentar cheia de câmeras de TV em Washington, Midge Potts estava lá. Destacava-se numa camisa rosa em que se lia a mensagem "Impeachment de Bush já."

Ela tem sido expulsa de lugares e detida por causa de protestos contra a guerra e pela volta das tropas norte-americanas do Iraque, mas isso não desanima essa veterana da Guerra do Golfo, ex-candidata republicana ao Parlamento e transexual, batizada Mitchell Eugene Potts quando menino.

"Não devemos ter medo de expressar a nossa opinião para os nossos líderes eleitos," diz Potts, 38 anos, integrante do grupo antiguerra Código Rosa.

Agora, o alvo dela e do seu grupo são Hillary Clinton, Barack Obama e outros presidenciáveis que, segundo eles, não estão defendendo a imediata retirada das tropas no Iraque como deveriam.

"Até agora nem Obama nem Hillary são candidatos da paz," afirma a ativista. "Eles não estão mostrando que querem terminar com a guerra agora."

Os sentimentos contrários à guerra surgiram quando, ainda como Mitchell Potts, servia na Marinha norte-americana durante a Guerra do Golfo.

"Eu tinha orgulho de ser militar," afirma ela. "Mas eu me perguntava porque a gente estava lá e o que estávamos fazendo." Potts deixou a Marinha por problemas de saúde contraídos durante a guerra.

Potts divorciou-se em 2003. Foi depois da separação que ela começou a viver e a se vestir como uma mulher. "Eu sempre me senti assim. Sempre me senti como uma garotinha quando eu era criança." Do casamento, Potts tem uma filha de sete anos.

Ela começou a protestar com o grupo Código Rosa depois de iniciada a guerra no Afeganistão, antes da invasão ao Iraque.

Disputou a candidatura republicana ao Congresso pelo sudoeste do estado de Missouri. "Concorri pelo Partido Republicano pois sou uma conservadora em temas fiscais," explica Potts.
Ela foi a primeira candidata transexual no Estado. "Talvez uma em mil pessoas me disse algo preconceituoso durante a campanha." Potts terminou em terceiro, com 7 por cento dos votos.

Cerca de mil pessoas protestam contra violência no Rio




Vista geral da Igreja do Santo Sepulcro, na Velha Jerusalém, durante cerimônia do Fogo Sagrado, no sábado de Páscoa.

Cerca de mil pessoas participaram hoje pela manhã de um protesto contra a violência, na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. Os manifestantes, todos de roupas pretas, deitaram no calçadão por cerca de meia hora, simbolizando as mais de mil pessoas que morreram este ano vítimas da violência no Estado. O ato está sendo organizado pela ONG Rio de Paz.

Há menos de um mês, um trecho da Praia de Copacabana foi transformado num pequeno cemitério para lembrar as vítimas da violência no Rio. Foram cravadas na areia 700 cruzes negras, numa área de 25 metros de largura por 60 metros de comprimento. Os integrantes da ONG Rio de Paz seguravam faixas com frases de protesto, como "Luto pelo Rio", "Olho por olho e a cidade acabará cega", além de trechos do Evangelho.

Fiel penitencia-se com pedaço de cortiça coberta de vidro na cidade de Nocera Terinese, na Calábria (Itália)

Ligado, Saretta atropela, e Brasil fica perto da vitória na Davis


Flávio Saretta mostrou que acordar cedo não afeta em nada o seu tênis quando tem um jogo sério pela frente. Depois das brincadeiras na última quinta-feira sobre sua preferência por dormir um pouco mais, ele entrou em quadra totalmente focado neste sábado, surpreendeu o canadense Frederic Niemeyer desde o começo do complemento da partida entre os dois pela Copa Davis e assegurou o segundo ponto do Brasil com uma vitória por 3 sets a 1, parciais de 6-4, 6-7 (6-8), 6-2 e 6-1.

O jogo havia sido interrompido por falta de luz natural em Florianópolis quando marcava 1 set a 1 na última sexta-feira, já que, depois da "epopéia" da vitória de Ricardo Mello sobre Frank Dancevic, que durou 5 horas, o dia praticamente acabou.

No retorno, o brasileiro jogou de maneira sólida e agressiva, diminuindo e intimidando o canadense a cada game. Mas, depois de alguma resistência no terceiro set, Niemeyer sucumbiu à superioridade de Saretta na quarta parcial e pouco fez para evitar o triunfo brasileiro.

A vitória de Saretta coloca o Brasil com uma mão na vaga na repescagem para o Grupo Mundial, elite da Copa Davis, que ocorrerá em setembro. A equipe precisa de apenas mais um ponto em um dos três jogos restantes para assegurar a classificação.

Ainda neste sábado, o Brasil encara o ponto forte do Canadá: a dupla. Gustavo Kuerten e André Sá enfrentarão Niemeyer - que jogará de novo após até uma hora e meia de descanso a que tem direito - e Daniel Nestor, ex-número 1 de duplas do mundo e atual 5º melhor do ranking da ATP.

"Tem muita história pela frente ainda, a dupla é muito importante", colocou Saretta. "Tomara que eles (Kuerten e Sá) joguem o melhor tênis da vida deles. Acho a dupla deles um pouco mais forte, mas hoje o dia, a quadra, estão muito pesados, e a gente tem muita chance. Está tudo a nosso favor"

No domingo, os jogos de simples se invertem, e Saretta pega Dancevic, enquanto Mello joga com Niemeyer. Entretanto, caso o Brasil feche o confronto ainda neste sábado com uma vitória nas duplas, a escalação pode mudar - a chance de Guga atuar nas simples não foi descartada pelo capitão Francisco Costa.

O jogo
Depois do empate em sets na última sexta, Saretta entrou em quadra com tudo na manhã deste sábado, decidido a resolver a partida logo. Ele quebrou Niemeyer logo no reinício do jogo e manteve o controle o tempo todo.

Saretta atendeu ao pedido do capitão Francisco Costa, que detectou a necessidade de ser mais agressivo nos seus pontos de saque. Com isso, o brasileiro não deu nenhuma chance de reação ao canadense, que ainda foi quebrado novamente no oitavo game para fechar o set.

A partir daí, Niemeyer se desanimou, e Saretta sobrou em quadra. Depois de confirmar seu saque rapidamente, já quebrou o canadense duas vezes seguidas alternando grandes winners com erros não forçados de Niemeyer e fechou seus saques para abrir 5 a 0.

Niemeyer ainda confirmou seu serviço no sexto game para evitar levar um "pneu", mas Saretta se manteve sólido para fechar o jogo em seu saque seguinte e marcar o segundo ponto do Brasil no duelo.

Em treino equilibrado, Massa crava a pole no GP da Malásia


Em um treino classificatório marcado por constante equilíbrio, o brasileiro Felipe Massa cravou a pole position para o GP da Malásia. O piloto da Ferrari só conseguiu arrebatar o melhor tempo no último instante, depois da passagem de seus concorrentes pela linha de chegada.
Massa fez sua melhor volta no circuito de Sepang em 1min35s043. Na segunda colocação vai largar o espanhol Fernando Alonso, da McLaren, que cravou a marca de 1min35s310, seguido pelo finlandês Kimi Raikkonen, com 1min35s479, e pelo inglês Lewis Hamilton, com 1min36s045.

Na quarta pole position de sua carreira, Massa se recuperou do desempenho ruim que teve no GP da Austrália. Em Melbourne, há três semanas, ele teve problemas na caixa de câmbio de seu carro e teve de largar da última posição. Ao fazer corrida de recuperação, terminou em sexto.

O treino da manhã deste sábado também mostrou que a diferença entre os carros da Ferrari e da McLaren diminuiu bastante. Se a escuderia italiana estava com desempenho bem superior no começo do ano, os ingleses já mostram sinais de recuperação antes de permitir os rivais dispararem.

A prova disso é que Alonso, que faz sua estréia neste ano na McLaren, conseguiu se colocar entre os dois carros da Ferrari. Mais atrás, Hamilton, um estreante na categoria e que tem apenas 21 anos de idade, não seguiu a trilha e fechou o treino com sete décimos de segundo de desvantagem para seu companheiro.

"Acho que, no fim do dia, os carros da McLaren estavam bastante competitivos, e isso nos obriga a trabalhar ainda mais duro para fazer uma boa corrida amanhã", afirmou Massa, após o treino classificatório.
O treino ainda foi um espelho do que já vinha ocorrendo na pré-temporada, quando Massa foi o grande destaque. Em relação a Raikkonen, contratado para o lugar do astro Michael Schumacher, o brasileiro abriu quase meio segundo de diferença.

Outro destaque do treino foi a BMW, que colocou seus dois carros entre os dez primeiros. O alemão Nick Heidfeld, quarto na primeira etapa, vai largar em quinto lugar ao cravar o tempo de 1min36s543, enquanto o polonês Robert Kubica foi o sétimo, com 1min36s896.

Entre eles, está o alemão Nico Rosberg, da Williams, com 1min36s829. Completando as primeiras colocações, o italiano Jarno Trulli largará em oitavo, seguido pelo alemão Ralf Schumacher, ambos da Toyota, e pelo australiano Mark Webber, da Red Bull Racing.

O desempenho negativo do dia foi da Renault, equipe que ganhou os dois Mundiais de pilotos passados. O melhor da escuderia foi o finlandês Heikki Kovalainen, que largará em 11º lugar. Logo atrás, em 12º, sai o italiano Giancarlo Fisichella, que foi o vencedor em Sepang em 2006.

Outra escuderia que decepcionou e não parece encontrar solução para seus problemas aerodinâmicos é a Honda. O inglês Jenson Button vai largar apenas na 14ª colocação, enquanto o brasileiro Rubens Barrichello, que treinou com o carro reserva, vai sair do 19º lugar.

Jogadores do Cruzeiro conquistam a Copa SP de juniores ao vencer o São Paulo, por 6 a 5, nos pênaltis (após empate por 1 a 1 no tempo normal)

Cometa McNaught é visto na cidade de Dunedin, região sul da Nova Zelândia (Oceania). O astro poderá ser visto somente até o final deste mês

Modelo exibe coleção da grife Raia de Goeye durante o segundo dia de desfiles da São Paulo Fashion Week


Concepção artística mostra "caminho" feito por uma estrela ao passar pela órbita de Titã, a maior lua do planeta Saturno

A tenista norte-americana Serena Williams comemora vitória sobre a tcheca Nicole Vaidisova, por 2 sets a 0, e a ida à final do Aberto da Austrália

Bombeiros apagam incêndio em uma igreja centenária na cidade de Xangai, na China. A causa do fogo está sob investigação

Habitantes de Oaxaca, no México, olham corpos de pessoas que morreram em um acidente de ônibus no sudoeste do país


A tenista russa Maria Sharapova manda beijos ao público após vencer a belga Kim Clijsters, por 2 sets a 0, e passar à final do Aberto da Austrália


Pessoas olham local do choque entre dois helicópteros, que matou a ministra da Defesa do Equador, próximo ao aeroporto da cidade de Manta

Tubarão cobra


O tubarão-cobra (Chlamydoselachus anguineus) é uma espécie de tubarão da família Chlamydoselachidae.

Esta espécie que se julgava extinta, tem cerca de dois metros de comprimento, e habita a profundidades desde 600 a 1000 m.

Tem uma importância económica reduzida (pesca)

Um exemplar fêmea foi filmado em 24 de janeiro de 2007 numa raríssima aparição em águas pouco profundas do litoral do Japão próximo à cidade de Shizuoka.

Europa


Na História da Europa, dá-se o nome de invasões bárbaras, ou período das migrações, ou a expressão alemã Völkerwanderung [fœlkvandəruŋ], à série de migrações de vários povos que ocorreu entre os anos 300 a 900 a partir da Europa Central e que se estenderia a todo o continente. A referência aos bárbaros, nome cunhado pelos Romanos para designar os povos nómadas que não partilhavam os seus costumes e cultura (nem a sua organização política), induz o leitor, incorrectamente, na hipótese que as migrações implicaram violentos combates entre os migrantes e os povos invadidos. No entanto, a história provou que nem sempre assim foi, já que os bárbaros já coexistiam pacificamente com os cidadãos do Império nos anos que antecederam este período.

Destacam-se, neste processo, os Godos (originários do sudeste europeu), os Vândalos e os Anglos (da Europa Central), entre outros povos germânicos e eslavos. Os motivos que despoletaram estas migrações em todo o continente são incertos: talvez como reacção às incursões dos Hunos, pressões populacionais ou alterações climáticas.